‘O Último Azul’: Por que o vencedor do Urso de Prata fortalece o cinema amazonense?

O longa-metragem foi gravado em Manaus, Manacapuru e Novo Airão

Rosa Malagueta e Adanilo, atores de O Último Azul (foto: reprodução internet)
Gabriel Lopes – Rios de Notícias

MANAUS (AM) – O longa-metragem “O Último Azul”, dirigido por Gabriel Mascaro, foi reconhecido na 75ª edição do Festival de Berlim. O filme que garantiu o Urso de Prata, uma das principais premiações do cinema mundial, conta com os atores amazonenses Adanilo e Rosa Malagueta no elenco.

A história se passa na região amazônica, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional destinada a seus últimos anos de vida. Para Mascaro, o longa “aborda temas como idade, liberdade e autodeterminação em um mundo hostil, mas de forma alegre e colorida, trazendo uma mensagem de esperança”.

No entanto, o drama da história está no fato de Tereza (Denise Weinberg), de 77 anos, decidir embarcar em uma jornada pessoal pelos interiores da Amazônia antes de aceitar seu destino imposto. O Último Azul também tem Rodrigo Santoro no elenco e foi gravado em ManausManacapuru Novo Airão.

O crítico de cinema amazonense Caio Pimenta, do Cine Set, reforça que apesar de ainda não ter assistido o longa, que foi exibido apenas em Berlim, a participação de amazonenses em um filme ambientado no Amazonas se faz muito representativa, ainda mais com o filme chegando a locais tão relevantes para o cinema.

“Foram dezenas de profissionais locais envolvidos seja na frente das câmeras ou nos bastidores, logo, é uma visibilidade enorme para todos eles. Claro que era possível termos uma protagonista amazonense ou algum profissional daqui à frente de uma área específica do longa, mas, ainda assim, mostrar esta capacidade dos artistas amazonenses é fundamental”, apontou.

Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em O Último Azul. (foto: Divulgação)

Adanilo e o cinema

Em entrevista exclusiva à REDE RIOS DE COMUNICAÇÃO, o ator manaura Adanilo comemorou o resultado da premiação e reforçou a importância de atores e demais profissionais de cinema da região ocuparem esses espaços cada vez mais no cinema nacional. O ator também esteve na Alemanha para acompanhar a premiação.

“O Berlinale, na minha opinião, é um dos maiores festivais de cinema do mundo. Nosso filme foi rodado aqui no Amazonas. Mas a melhor notícia é que nós saímos premiados. Nós ganhamos o Urso de Prata, que é o prêmio concedido pelo júri”, celebrou o amazonense.

A produção é uma parceria entre Brasil, México, Chile e Holanda, e tem previsão de lançamento nos cinemas brasileiros ainda em 2025​. Enquanto aguardam para poder assistir “O Último Azul”, os amazonenses seguem na torcida para que o longa ganhe mais projeção e reconhecimento.

fonte: Gabriel Lopes, Rios de Notícias

https://www.riosdenoticias.com.br/o-ultimo-azul-por-que-o-vencedor-do-urso-de-prata-fortalece-o-cinema-amazonense/

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